terça-feira, 29 de março de 2011

Primeiro filme cristão em 3D será lançado na Páscoa


Primeiro filme cristão em 3D será lançado na Páscoa

Leão da tribo de Judá é um longa de animação infantil com mensagem cristã

O último grande sucesso de público de um filme com temática cristã foi “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson, sete anos atrás. Desde então, Hollywood não produziu mais nada claramente religioso que tenha atraído multidões ao cinema. Nem mesmo as adaptações de As Crônicas de Nárnia são considerados filmes cristãos pela maioria dos fiéis, por conta das alterações que a produtora Disney fez no roteiro.
Mas, nesta Páscoa, isso poderá mudar. Desde 2008, a produtora de filmes Eternal Pictures vem preparando um longa de animação infantil com mensagem explicitamente cristã. The Lion of Judah [O Leão de Judá] será lançado em breve como o primeiro filme cristão em 3D da história. Não por acaso, tem sido chamado de “A Paixão de Cristo para crianças”.

Ambientado na Jerusalém de dois mil anos atrás, o filme é uma parábola sobre o sacrifício e o pagamento de pecados efetuados por Jesus, conforme registrado na Bíblia. O cordeiro Judá e seus amigos tentam evitar o tradicional sacrifício anual realizado pelos judeus para relembrar sua saída do Egito.

No que depender dos produtores, o porco afetuoso (Horácio), o cavalo pessimista (Monty), o rato arrogante (Slink), o galo brigão (Drake), a vaca maternal (Esmay) e o burro imaturo (Jack) poderão se tornar em breve tão populares quanto Shrek ou brinquedos de Toy Story. Usando os recursos da computação gráfica e um enredo bem-humorado, a aposta do estúdio é transmitir valores cristãos com uma mensagem otimista de fé.

A pessoa e obra de Jesus Cristo são apresentadas como um pano de fundo que guia os passos dos personagens principais. O cordeiro Judá está condenado a ser morto no dia de Páscoa e inicia com seus amigos uma tentativa ousada de salvar sua vida.

Na verdade, trata-se de uma continuação da animação independente “Once Upon a Stable” [Era uma vez num estábulo], que se passa nos dias do nascimento de Cristo em Belém, cerca de 30 anos antes da história que chega agora aos cinemas. Uma campanha já está em andamento na internet para que igrejas e comunidades de fé lotem os cinemas no final de semana de estreia, uma maneira de garantir o sucesso da animação que será distribuída internacionalmente pela Warner Brothers.

Estudos Bíblicos ( O grande engano )

Palavras como disfarce, imitação ou cópia são conhecidas de todos. Também no cristianismo há pessoas que se dizem “cristãs”, mas no fundo não o são.
Um automóvel parou ao meu lado em um espaço para descanso à margem de uma auto-estrada na Alemanha. Alguém me ofereceu os “melhores artigos de couro” por pouco dinheiro. Como fui totalmente surpreendido pela oferta e também tinha pouco tempo, comprei um objeto pequeno. Apenas mais tarde percebi o tipo de “artigo de couro” que havia adquirido: uma imitação barata, que desmontava só de olhar para ela.
Há muitas coisas falsas, quase idênticas às verdadeiras, difíceis de distinguir das genuínas, como roupas, relógios, jóias, quadros, tapetes, etc. Precisamos de especialistas que consigam diferenciar entre o verdadeiro e o falso com base em detalhes mínimos.
Também no cristianismo há imitações, disfarces, cópias, cristãos que parecem verdadeiros e, no entanto, são falsos. Isso é ilustrado de forma clara na parábola das dez virgens (Mt 25.1ss): exteriormente, as cinco virgens néscias eram muito parecidas com as sábias, exceto pelo fato de que lhes faltava o óleo (um símbolo do Espírito Santo que habita nos salvos). Muitos vivem uma vida cristã porque são levados pela corrente do cristianismo que os cerca. Seu ambiente é cristão e por isso eles também o são.
Não quero que esta mensagem roube a certeza da salvação de ninguém que tenha no coração essa convicção pelo testemunho do Espírito de Deus. Além disso, tenho certeza de que um cristão espiritualmente renascido não pode se perder (Hb 10.10,14). Mas também não quero que alguém ponha sua confiança em uma falsa segurança, em algo que nem mesmo existe.
Às vezes admiramo-nos quando pessoas, que eram consideradas cristãos autênticos, de repente se desviam da fé e não querem ouvir mais nada a respeito de Jesus e da obra que Ele realizou na cruz do Calvário, chegando até mesmo a negá-la. O apóstolo João também passou por essa experiência dolorosa, descrita em sua primeira carta: “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1 Jo 2.19).

Este buquê de flores é verdadeiro ou não? Também no cristianismo há imitações, cristãos verdadeiros e falsos cristãos.

A Bíblia não esconde o fato de que além do cristianismo verdadeiro, legítimo, renascido da “água e do espírito”, há também um cristianismo aparente, formado por “cristãos” que não estão ligados a Jesus, não estão enraizados nEle, não vivem nEle e por Ele. Mesmo que tudo pareça legítimo, eles não passam de uma imitação. É desses “cristãos” que Paulo fala ao escrever a Timóteo, em sua segunda carta: “…tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes” (2 Tm 3.5). A Edição Revista e Corrigida diz: “…tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te”. Na Nova Versão Internacional lemos: “…tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se desses também”.

Sendo cristão sem ser cristão

De acordo com pesquisas nos EUA, quase metade dos americanos se dizem cristãos renascidos. Mas uma análise mais aprofundada revelou que muitos confundem o novo nascimento com uma sensação positiva a respeito de Deus e de Jesus.
Um levantamento estatístico entre os cristãos praticantes nos EUA apresenta resultados desanimadores, o que também é representativo em relação à Europa:
  • 20% nunca oram
  • 25% nunca lêem a Bíblia
  • 30% nunca vão à igreja
  • 40% não apóiam a “obra do Senhor” por meio de ofertas
  • 50% nunca vão à Escola Bíblica Dominical (de todas as faixas etárias)
  • 60% nunca vão a um culto vespertino
  • 70% nunca dão dinheiro para missões
  • 80% nunca freqüentam uma reunião de oração
  • 90% nunca realizam culto em família [1]
Se a situação já é assim na América marcada pela influência do puritanismo, quanto mais na superficial Europa.
O próprio Senhor Jesus advertiu a respeito da confissão nominal, que carece de conteúdo verdadeiro, ou seja, que não está de acordo com o que vai no coração: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade” (Mt 7.21-23). Com isso, o Senhor esclarece quatro pontos básicos: há duas coisas que não são de forma alguma suficientes para que alguém seja salvo, e outras duas são imprescindíveis para que alguém seja redimido.

Duas coisas insuficientes para a salvação

Nem a simples confissão “Senhor, Senhor” (1) nem as obras em nome de Jesus (2) são suficientes para alcançar a salvação eterna. Em muitas igrejas, denominações e entidades cristãs as orações são meramente formais, os atos de caridade são feitos em nome de Jesus sem que aqueles que os realizam pertençam a Ele ou sejam filhos de Deus. Quantos indivíduos “cristãos” realizam atos cristãos sem pertencerem a Cristo! É assustador que no fim Jesus até mesmo condena as suas ações como sendo iníquas: “Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”.

Duas coisas imprescindíveis para a salvação

Precisamos fazer a vontade de Deus (1) e precisamos ser conhecidos por Deus (2).
1. Fazer a vontade do Pai celeste não é realizar muitas boas ações, pequenas e grandes, mas ter fé em Jesus Cristo, entregar conscientemente a vida a Ele e obedecer-Lhe na prática.
O judaísmo da época de Jesus tinha “boas ações” para apresentar: muitos eram fanáticos em seguir a lei, lidavam com a Palavra de Deus, expulsavam maus espíritos e faziam milagres. Mas uma coisa eles não queriam: crer em Jesus Cristo e, assim, aceitar a misericórdia que recebemos por meio dEle. Pensavam que chegariam ao céu sem Ele, que Deus reconheceria as suas obras e lhes permitiria entrar. Porém, foi justamente nesse ponto que Jesus tratou de contrariar seus planos. Eles tinham de aprender e aceitar que a vontade de Deus era que reconhecessem sua própria falência espiritual e cressem em Jesus.
Nós enfrentamos o mesmo problema hoje. “Cristãos” nascidos em um ambiente cristão pensam que conseguirão ir para o céu por meio de obras cristãs. Ao lhes dizermos que nada disso serve, que no fim das contas as suas ações são iniqüidades inaceitáveis aos olhos de Deus e que eles continuam perdidos, a grande maioria reage de forma irritada, por pensar que não precisam de Jesus pessoalmente. Quando Jesus foi questionado: “Que faremos para realizar as obras de Deus?”, Ele respondeu: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado” (Jo 6.28-29).
2. Precisamos ser conhecidos por Deus. Haverá pessoas das quais Jesus dirá naquele dia: “Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”.
Não é suficiente crer em Jesus de forma superficial, reconhecê-lO, acreditar em Sua existência ou aceitá-lO até certo ponto. Não – é preciso que haja um encontro pessoal com Ele.
Posso dizer: “Conheço o presidente do Brasil”. De onde o conheço? De suas aparições na mídia. Mas será que ele me conhece? Claro que não! No entanto, se eu fosse convidado a visitá-lo, teria a oportunidade de ser conhecido por ele.
O Senhor Jesus convida cada ser humano, de forma pessoal, a entregar-se a Ele: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Quem aceita esse convite, quem se achega a Ele com todos os seus pecados, quem O aceita em seu coração e em sua vida e crê em Seu nome (Jo 1.12), esse é conhecido por Ele. Quem fez isso reconheceu o Pai e o Filho de Deus e entrará no céu: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).

“Tens nome de que vives…

…e estás morto” (Ap 3.1). Há muitos que se chamam de “cristãos”, mas o são apenas nominalmente. O Senhor Jesus falou de pessoas que imaginariam servir a Deus matando justamente Seus verdadeiros filhos: “Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus. Isto farão porque não conhecem o Pai, nem a mim” (Jo 16.2-3).

Em muitas igrejas, denominações e entidades cristãs as orações são meramente formais, sem que aqueles que rezam pertençam a Jesus.

Eles reivindicam autoridade teológica, pensam servir a Deus, mas não conhecem nem o Pai nem Jesus Cristo. Isso aconteceu, por exemplo, na época das Cruzadas e da Inquisição. Hoje também existe uma teologia que reivindica toda autoridade para si e rejeita os que se baseiam na Palavra de Deus. Basta lembrar das muitas seitas e do islamismo, que afirmam que Deus não tem um Filho.
Já no século VII antes de Cristo, na época do profeta Jeremias, havia dignitários religiosos meramente nominais. Ouvimos o lamento de Jeremias: “Os sacerdotes não disseram: Onde está o Senhor? E os que tratavam da lei não me conheceram, os pastores prevaricaram contra mim, os profetas profetizaram por Baal e andaram atrás de coisas de nenhum proveito” (Jr 2.8).
Mesmo um cristão meramente nominal pode apostatar da fé. Quem com sua boca confessa ser cristão, mas não pratica o cristianismo no dia-a-dia, precisa aceitar que outros lhe perguntem se não está enganando a si mesmo.
Não é exatamente isso que vemos hoje? Muitos teólogos abandonaram a fé bíblica e correm atrás de convicções que não servem para nada. Eles se abriram para religiões e correntes espirituais que não têm absolutamente nada a ver com Jesus Cristo. Isso também já aconteceu na época em que o povo de Israel peregrinou pelo deserto. Depois de ter louvado a grandeza e a soberania de Deus (Dt 32.3-4), Moisés emendou uma declaração sobre os infiéis: “Procederam corruptamente contra ele, já não são seus filhos, e sim suas manchas; é geração perversa e deformada” (v.5). Portanto, realmente é possível que aqueles que não são Seus filhos se tornem infiéis a Ele.
É dito a respeito dos filhos de Eli: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não se importavam com o Senhor… Era, pois, mui grande o pecado destes moços perante o Senhor, porquanto eles desprezavam a oferta do Senhor” (1 Sm 2.12,17). Não reconheceram ao Senhor porque desprezaram o sacrifício. Enquanto uma pessoa (por mais cristã que se considere) desprezar o sacrifício de Jesus pelo pecado, não reconhecerá o Senhor.
Todos os israelitas saíram do Egito, mas da maior parte deles Deus não se agradou, motivo pelo qual tiveram de morrer no deserto (veja 1 Co 10.1-12).
Como exemplo especial de alguém que era crente nominal e que realizava obras, mas que ainda assim estava espiritualmente morto, lembro de Balaão (veja Nm 22-24):
  • Ele era um homem a quem Deus se revelava, com quem Deus falava (Nm 22.9).
  • No começo ele foi obediente (Nm 22.12-14).
  • Ele afirmava conhecer o Senhor e O chamou de “meu Senhor” e “meu Deus” (Nm 22.18).
  • Ele adorava o Senhor (Nm 22.31).
  • Ele reconhecia a sua culpa (Nm 22.34).
  • Ele estava disposto a servir (Nm 22.38).
  • Deus colocou Suas próprias palavras na boca de Balaão (Nm 23.5).
  • Balaão abençoou Israel três vezes (Nm 23 e 24).
  • Ele testemunhou da sinceridade e da fidelidade de Deus (Nm 23.19).
  • Ele falou três vezes do Messias como Rei de Israel (Nm 23.21; Nm 24.7,17-19).
  • O Espírito Santo veio sobre ele (Nm 24.2).
  • Ele testemunhava ser um profeta de Deus (Nm 24.3-4).
  • Balaão confirmou a bênção e a maldição de Deus sobre os amigos e inimigos de Abraão (Nm 24.9, Gn 12.3).
  • Ele colocou o mandamento de Deus acima de bens materiais (Nm 24.13).
  • Ele falou profeticamente a respeito do futuro dos povos, sobre a chegada do Messias e chegou a mencionar o Império Mundial Romano [Quitim] (Nm 24.14-24).
Apesar de tudo isso, a Bíblia chama Balaão de falso profeta, vidente e sedutor (veja Nm 31.16; Js 13.22; Ne 13.1-3; 2 Pe 2.15-16; Jd 11; Ap 2.14-16). Por quê? Porque Balaão fazia concessões e aceitava comprometimentos, e levou o povo de Deus a se misturar com outros povos. Havia uma discrepância entre suas palavras e ações. “Habitando Israel em Sitim, começou o povo a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos deuses delas. Juntando-se Israel a Baal-Peor, a ira do SENHOR se acendeu contra Israel” (Nm 25.1-3). Balaão havia levado Israel a essa prostituição (Nm 31.16; Ne 13.1-3). Pedro chama Balaão de alguém que “amou o prêmio da injustiça”. Na Epístola de Judas ele é chamado até mesmo de enganador (“erro de Balaão”) e no Apocalipse ele é apresentado como alguém que “armou ciladas”.
A Bíblia diz a respeito das pessoas nos últimos tempos que “os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados” (2 Tm 3.13). Quem tende a prostituir-se espiritualmente ou a comprometer sua fé e suporta, permite e pratica essas coisas sem que sua consciência o acuse, tem motivo para crer que, apesar das aparências, não é um cristão verdadeiro. Com isso não estou me referindo à luta contra o pecado, que qualquer filho de Deus enfrenta. Não, aqui não se trata de “derrotas” na fé e na obediência, mas de lidarmos com o pecado de forma consciente e indiferente, de deliberadamente escolhermos a prática pecaminosa.
Não somos salvos por nossas próprias obras, mas somente pela fé em Jesus Cristo, pela conversão a Ele. Só aqueles que O aceitam, ao Filho de Deus, em seu coração e em sua vida, com fé infantil, poderão realizar obras que testemunhem a veracidade de sua fé. Essa fé precisa estar “enraizada” na Palavra de Deus. Em Sua parábola sobre o semeador, Jesus diz que há pessoas que aceitam a Palavra de Deus com alegria, mas não criam raízes para ela e mais tarde a abandonam (Mt 13.20-21). A raiz liga a planta à terra, da qual ela vive, lhe dá firmeza, extrai alimento e o conduz à planta. A raiz é um símbolo do Espírito Santo, por meio do qual estamos enraizados em Deus. O Espírito Santo nos traz a vida em Deus, à medida que extrai alimento das Escrituras.

Qualquer planta precisa ter raízes para poder absorver água e alimentos. Assim, todo cristão também precisa estar enraizado em Jesus Cristo.

Podemos aceitar a Palavra de Deus de forma superficial, podemos simpatizar com o Senhor, podemos acompanhar os cristãos durante algum tempo, mas depois nos afastar novamente, porque nunca nascemos realmente de novo e por isso nunca tivemos “raízes”.
Jesus disse aos Seus discípulos, àqueles que O seguiam: “Contudo, há descrentes entre vós. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair” (Jo 6.64). De acordo com Hebreus 6.4-6, há pessoas que foram “iluminadas”, que “provaram o dom celestial”, e que até “se tornaram participantes do Espírito Santo” e ainda assim caíram. Por quê?
  • Porque foram iluminadas, mas elas mesmas nunca se tornaram luz. A luz pode se refletir em mim, e então estou iluminado; mas é preciso mais para que eu mesmo seja luz.
  • Porque provaram, mas não comeram (aceitaram). Posso sentir o cheiro do pão, provar o seu sabor (assim como o enólogo, que toma um pouco de vinho na boca para testar seu aroma, mas depois o cospe fora). Mas é preciso que aconteça mais: precisamos comer o pão, ingeri-lo. Não basta “provar” Jesus, ou seja, experimentá-lO – precisamos aceitá-lO em nós (Jo 6.53-56,63; Jo 1.12).
  • Porque participaram do efeito do Espírito Santo, mas nunca O receberam pessoalmente. Ao ler a Palavra de Deus, ao freqüentar um culto, posso participar do efeito do Espírito Santo. Mas isso não é suficiente. Não – é preciso que haja uma renovação espiritual real.
É possível que pessoas assim imitem o cristianismo durante algum tempo, acompanhem e participem de uma igreja local. Mas um dia elas “cairão” e negarão a Jesus. Então muitos se perguntam espantados: “Como isso é possível?”
Quando o Senhor Jesus falou de comer Sua carne e beber Seu sangue para ganhar a vida eterna (Jo 6.53-59), muitos de Seus discípulos disseram: “Duro é este discurso; quem o pode ouvir?” (v. 60) e se afastaram dEle (v. 66), apesar dEle ter lhe explicado de antemão o que isso significava: “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida” (v. 63).

Tornar-se cristão apesar de ser “cristão”

Enganam-se a si mesmos os que pensam que todos são cristãos! Muitas vezes, quando questionei pessoas que davam a entender isso, a resposta era: “Meus pais são cristãos”, ou: “Minha família é cristã!” Um conhecido evangelista costumava responder a essas afirmativas: “Se alguém nasce em uma garagem, isso não significa que seja um automóvel! E quando alguém nasce em uma família cristã, ainda falta muito para que se torne cristão!” (extraído de um livro de Wilhelm Busch).
Jesus disse a Pedro: “Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lc 22.32). Por um lado, o Senhor confirmou a fé de Pedro. Por outro lado, porém, Ele falou da necessidade de sua conversão futura. Pedro poderia ter retrucado: “Senhor, sou judeu, um filho de Abraão. Cumpro os mandamentos, fui circuncidado ao oitavo dia, guardo o sábado, oro três vezes ao dia, celebro a Páscoa e faço os sacrifícios. E já Te sigo há três anos…” Mesmo assim, ele ainda precisava converter-se. Da mesma forma Paulo, o grande defensor da lei, precisou se converter, assim como todos os outros apóstolos e discípulos.
Toda pessoa precisa se converter se quiser ser salva – inclusive os “cristãos”, sejam eles membros da igreja católica romana, protestantes, evangélicos ou de uma família cristã. Não são poucos os que nascem no cristianismo, da mesma forma como os judeus nascem no judaísmo. Mas, não é esse nascimento que dá a salvação, alcançada somente através de um “novo nascimento”: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3). Precisamos nos converter mesmo que tenhamos sido batizados quando pequenos, freqüentado aulas de catecismo ou participado de cultos. Se não nascermos de novo, continuaremos perdidos.
Mais tarde, quando o apóstolo Pedro se converteu e experimentou o novo nascimento, ele escreveu em sua primeira carta: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros” (1 Pe 1.3-4).
Quem carrega em si o testemunho do Espírito Santo a respeito de seu novo nascimento (Rm 8.16) deve alegrar-se com essa certeza e agradecer a Jesus Cristo por ela. Mas quem não possui esse testemunho inconfundível do Espírito Santo e ainda assim pensa ser cristão, está sujeito a um grande engano. Mas hoje esses “cristãos”, e qualquer pessoa que queira ser salva, pode alcançar a certeza da salvação, se converter-se de forma muito séria a Jesus Cristo. Então, por que esperar mais? (Norbert Lieth – http://www.chamada.com.br)

Estudo Sobre ( A gloriosa graça de Deus )



Há aproximadamente cem anos, Julia H. Johnson compôs a letra de um hino intitulado Grace Greater Than Our Sin [“Graça Maior que o Nosso Pecado”; conhecido em português pelo título: Graça de Deus, Infinito Amor]. A quarta estrofe desse hino sintetiza com muita propriedade o conceito da graça de Deus:
Maravilhosa,
incomparável graça,
concedida livremente a todo
o que nEle crer;
tu que anelas ver Sua face,
queres neste instante
Sua graça receber?
Nós que recebemos a graça de Deus por intermédio de Jesus Cristo, de fato, constatamos quão maravilhosa e incomparável é essa graça. Entretanto, qual é o significado da expressão Graça de Deus?

A Definição da Graça de Deus

A definição encontrada em um dicionário para o termo graça é a seguinte: “O favor imerecido que Deus concede ao homem”. Embora tal definição seja verdadeira, é incompleta. Graça é um atributo de Deus, um componente do caráter divino, demonstrada por Ele através da bondade para com o ser humano pecador que não merece o Seu favor.
Um Deus santo não tem nenhuma obrigação de conceder graça a pecadores, mas Ele assim o faz segundo o bem querer da Sua vontade. Ele demonstra graça ao estender Seu favor, Sua misericórdia e Seu amor para suprir a necessidade do ser humano. Visto que o caráter de Deus é composto de graça, movido por bondade Ele espontaneamente se dispõe a conceder Sua graça à humanidade pecadora em nosso tempo de aflição. A graça de Deus pode ser definida como “aquela qualidade intrínseca do ser ou essência de Deus, pela qual Ele, em Sua disposição e atitudes, é espontaneamente favorável” a outorgar favor imerecido, amor e misericórdia àqueles que Ele escolhe dentre a humanidade desmerecedora.1

A Declaração da Graça de Deus

Ao longo de toda a Bíblia, a graça de Deus se manifestou em três estágios. No primeiro, Deus revelou Sua bondade e graça ao demonstrar misericórdia, favor e amor para com todos os homens em geral, mas para com Israel em particular. No segundo estágio, Deus expressou ou apresentou Sua graça, de forma mais clara, através de Jesus Cristo, o qual veio ao mundo para pagar pelos pecados do homem mediante Sua morte sacrificial na cruz. No terceiro, a graça de Deus proporciona salvação e santificação a todos os que, pela fé, confiam em Jesus Cristo como Salvador e Senhor de suas vidas.
Na Septuaginta, uma antiga tradução das Escrituras do Antigo Testamento para a língua grega, o termo grego traduzido por “graça” é charis que significa “graça ou favor imerecido”. As Escrituras Hebraicas não possuem nenhum termo hebraico equivalente. Os termos originais hebraicos traduzidos na Septuaginta por charis são chanan ou chen, que se traduzem por “graça”, “favor” ou “misericórdia”.
Essas duas palavras hebraicas são usadas no Antigo Testamento para retratar o mesmo significado de charis: (1) mostrar misericórdia para com o pobre (Pv 14.31); (2) proporcionar misericórdia àqueles que invocam a Deus em tempo de angústia (Sl 4.1; 6.2; 31.9); (3) demonstrar favor a Israel no Egito (Êx 3.21; 11.3; 12.36); e (4) conceder (Deus) Sua graça a determinadas pessoas, tais como Noé (Gn 6.8), José (Gn 39.21), Moisés (Êx 33.12,17), e Gideão (Jz 6.17). Além disso, a graça de Deus será derramada sobre a nação de Israel no tempo da sua salvação (Zc 12.10).
A graça e a misericórdia também foram manifestadas a nações inteiras. O Senhor, por Sua graça, libertou o povo de Israel da escravidão no Egito.
Outros termos hebraicos, tais como, racham ou rachamim (i.e., “misericórdia”) e chesed (“amor leal” ou “bondade”) muitas vezes ocorrem juntos no texto hebraico para expressar o

A graça e a misericórdia também foram manifestadas a nações inteiras. O Senhor, por Sua graça, libertou o povo de Israel da escravidão no Egito.

conceito da graça de Deus (Êx 34.6; Ne 9.17; Sl 86.15; 145.8; Jl 2.13; Jn 4.2). Graça, amor e misericórdia estão explicitados na aliança de Deus com o rei Davi, a qual se estendeu a seu filho Salomão mesmo depois que este veio a pecar no decurso de sua vida (2 Sm 7.1-17).
Deus não outorgou Seu amor e graça a Israel por qualquer mérito dessa nação. Deus escolheu Israel para que fosse o povo de Sua propriedade exclusiva através de um ato de pura graça (Dt 7.6-9).
A graça e a misericórdia também foram manifestadas a nações inteiras. O Senhor, por Sua graça, libertou o povo de Israel da escravidão no Egito, supriu as necessidades da nação durante sua peregrinação no deserto e lhes concedeu a terra de Canaã. O amor do profeta Oséias por sua esposa Gômer, uma prostituta, ilustrava a graça e misericórdia de Deus para com Israel. Embora Gômer fosse uma esposa infiel, Oséias demonstrou-lhe graça, misericórdia e amor, ao resgatá-la do mercado de escravos pelo pagamento de um preço. Ela tipificava a nação de Israel redimida da escravidão do pecado.
Pela graça de Deus a ímpia cidade de Nínive foi poupada da destruição ao arrepender-se de seu pecado com a pregação de Jonas.
No Novo Testamento, o conceito de graça encontra uma expressão mais precisa, rica e completa no termo grego charis, o qual ocorre, no mínimo, por 170 vezes. A graça de Deus assume uma dimensão pessoal totalmente nova e se torna evidente ao ser humano nas palavras e obras do ministério redentor de Jesus Cristo. Que prova maior da graça de Deus poderia ser dada do que essa da salvação?
Foi o próprio Deus que, em Sua bondade e graça, tomou a iniciativa de providenciar a salvação para o homem após a queda de Adão no pecado. A graça de Deus se revela à humanidade de duas maneiras fundamentais:

A Graça Comum

A graça comum se refere ao imerecido favor, amor e cuidado providencial de Deus, estendidos a toda a raça humana em corrupção, pelos quais Deus derrama Suas bênçãos sobre todos em geral, tanto sobre os salvos quanto sobre os descrentes (Sl 145.8-9). Deus refreia Sua ira contra a humanidade pecadora, concedendo a uma nação ou a uma pessoa o tempo necessário para que se arrependa – o que vem a ser uma extensão da graça comum do Senhor.
A graça comum também pode ser constatada na obra do Espírito Santo, quando este move o coração de uma pessoa ao persuadi-la(lo) e convencê-la(lo) da necessidade de buscar a salvação por intermédio de Jesus Cristo (Jo 16.8-11).

A Graça Especial

Graça = Favor imerecido que Deus concede ao homem.
A segunda maneira de Deus revelar Seu favor é através da graça especial, comumente denominada de graça eficaz, efetiva ou graça salvadora. A graça de Deus é eficaz na medida em

Graça = Favor imerecido que Deus concede ao homem.

que produz salvação na vida dos indivíduos eleitos que depositam sua fé na morte de Cristo e no sangue que Ele derramou na cruz para remissão de seus pecados. A graça eficaz é conhecida por experiência no momento em que Deus, pela instrumentalidade do Espírito Santo, opera de forma irresistível na mente e no coração de uma pessoa, de modo que o indivíduo escolha livremente crer em Jesus Cristo como seu Salvador.
Os crentes em Cristo são chamados, não segundo suas obras de esforço próprio, mas conforme a “determinação e graça” de Deus (2 Tm 1.9).
O apóstolo Paulo é um exemplo clássico da chamada eficaz de Deus. Ele foi chamado, não por sua vontade, mas “pela vontade de Deus” (1 Co 1.1). Na realidade, ele tentava destruir a Igreja até o momento em que se converteu a Cristo, conversão essa que ocorreu pela graça de Deus (At 9).

A Demonstração da Graça de Deus

A graça de Deus se evidencia de diversas maneiras na vida de um crente em Cristo.

Graça Salvadora

A palavra salvação é um termo abrangente. Refere-se ao ato redentor de Deus pelo qual Ele, no presente momento, redime o indivíduo da penalidade e do poder do pecado, e, no futuro, libertará o crente em Cristo da presença do pecado na ocasião da glorificação dos salvos. A salvação é um dom gratuito de Deus, concedido a uma pessoa em virtude da graça, por meio da fé, independente de qualquer obra ou mérito da parte da pessoa que o recebe. No momento da salvação, a graça imerecida e a fé do crente são dons que procedem diretamente do Senhor àqueles que põem sua fé em Cristo (Ef 2.8-9).
A graça da salvação, oferecida na atual dispensação, inclui cada aspecto da obra redentora de Deus em favor dos crentes em Jesus e abrange a redenção, a propiciação, a justificação, o perdão, a santificação, a reconciliação e a glorificação para aquele que, pela fé, recebe a Cristo.

Graça Santificadora

Deus, por intermédio do Espírito Santo, providenciou dons espirituais sobrenaturais com o objetivo de equipar e capacitar cada crente em Cristo para o seu ministério [i.e., serviço] na igreja local.
Naquele momento em que a pessoa, pela fé, recebe a Cristo, ele (ou ela) é santificado pela graça de Deus. A palavra santificação significa “tornar santo” ou “separar para Deus” com

Deus, por intermédio do Espírito Santo, providenciou dons espirituais sobrenaturais com o objetivo de equipar e capacitar cada crente em Cristo para o seu ministério (i.e., serviço) na igreja local.

propósito ou uso sagrado. A Bíblia menciona pessoas, lugares, dias e objetos inanimados consagrados (i.e., separados) a Deus. No que se refere a um indivíduo, a santificação pode ser definida como a obra da livre graça de Deus através do Espírito Santo, na qual Ele separa o crente para ser amoldado ou conforme à imagem de Cristo.
As Escrituras se referem a três estágios de santificação pela graça de Deus. O primeiro deles é o da santificação posicional que diz respeito à posição santa do crente perante Deus, fundamentada na redenção que Cristo efetuou a seu favor.
O segundo estágio é o da santificação progressiva, na qual o crente em Cristo se encontra no processo de ser santificado através da Palavra de Deus (Jo 17.17). Os crentes são exortados a crescer “na graça” (2 Pe 3.18); na busca desse crescimento, tornam-se recipientes do favor imerecido que procede do Senhor. O crescimento na graça não é obtido por meios naturais, mas se dá através do estudo da Palavra de Deus (2 Pe 1.2-3,5-6,8). À medida que um crente em Jesus cresce na graça, o fruto do Espírito se torna manifesto através da vida dele ou dela (Gl 5.22-23), levando a pessoa a uma conformidade com a imagem e semelhança de Cristo (Rm 8.29).
O terceiro estágio é o da santificação completa ou perfeita, que os crentes conhecerão por experiência quando receberem seus corpos glorificados e se completar a sua redenção (Rm 8.30; Ef 5.27). Esse acontecimento se concretizará na ocasião do Arrebatamento da Igreja (1 Co 15.51-52; 1 Ts 4.16-17).

Graça Servidora

A palavra dom (do termo grego charisma: “dádiva ou dom da graça”) se refere a um favor que alguém recebe gratuitamente, sem merecê-lo. Deus, por intermédio do Espírito Santo, providenciou dons espirituais sobrenaturais com o objetivo de equipar e capacitar cada crente em Cristo para o seu ministério [i.e., serviço] na igreja local. Não existe apenas um dom, mas, sim, uma diversidade de dons que o Espírito Santo concede aos crentes (Rm 12.6-8; 1 Co 12.8-11; Ef 4.7,11-12; 1 Pe 4.11).
O sofrimento faz parte da condição humana, em virtude do pecado, do envelhecimento do corpo, da desobediência ao Senhor, ou da punição de Deus.
Os crentes dispõem de “diferentes dons segundo a graça que [por Deus] nos foi dada” (Rm 12.6). Alguns crentes possuem uma abundância de dons, enquanto outros possuem apenas

O sofrimento faz parte da condição humana, em virtude do pecado, do envelhecimento do corpo, da desobediência ao Senhor, ou da punição de Deus.

um ou dois. Esses dons, ou graças, não são dons, talentos ou habilidades naturais; pelo contrário, são dons proporcionados por Deus, os quais, através do crente, efetuam a edificação do Corpo de Cristo, rendendo, assim, a glória que pertence a Deus.
No uso de seu dom, um crente deve se dirigir às outras pessoas com uma atitude de graça. O apóstolo Paulo declarou: “A vossa conversa seja sempre com graça” (Cl 4.6; conforme a Tradução Brasileira). No que dizia respeito ao serviço para o Senhor, Paulo estava equipado, não com sua própria força e poder, mas com a graça de Deus que lhe fora outorgada. Ele disse: “…trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Co. 15.10).

Graça Sofredora

O sofrimento faz parte da condição humana, em virtude do pecado, do envelhecimento do corpo, da desobediência ao Senhor, ou da punição de Deus. Paulo tinha um “espinho na carne” (i.e., uma debilidade física) que ele, por três vezes, suplicara a Deus para que fosse removido. Cada uma de suas súplicas recebeu esta mesma resposta: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 12.9). Em outras palavras, a graça de Deus era suficiente para fortalecer Paulo em sua dificuldade física, de modo que ele a pudesse suportar. O mesmo acontece com os crentes nos dias atuais. Deus proporciona a graça suficiente para nos fortalecer em meio a qualquer provação, tentação ou período de sofrimento.
Paulo resumiu isso com muita propriedade, quando escreveu: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens” (Tt 2.11). Isso diz tudo. Junto com a compositora daquele hino, cantamos: “Maravilhosa, infinita, incomparável…” é a surpreendente graça de Deus. (David M. Levy – Israel My Gloryhttp://www.chamada.com.br)

Estudo Sobre ( Vida de Prazeres )

A Bíblia nos promete uma vida de prazeres?

Quando Saulo tornou-se Paulo, uma voz divina anunciou: “Vou lhe mostrar como você poderá gozar muito melhor a sua vida!” Será que é o que realmente está escrito na Bíblia? Pelo contrário, lemos: “Eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (At 9.16). Foi o que Deus disse a Ananias acerca de Paulo. Portanto, foi quase o oposto do que muitos entendem hoje por vida cristã.

Prazer e sofrimento

O Novo Testamento está permeado pelo tom do sofrimento, e é justamente isso que não agrada à nossa velha natureza, que adora cuidar bem de sua carne e de gozar a vida. Paulo e Barnabé, por exemplo, exortaram os discípulos “a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (At 14.22).
Paulo, o apóstolo dos gentios, lembra a Timóteo, seu discípulo mais fiel, que “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3.12).
Isso não soa como uma vida de prazeres e de riqueza abundante, como tanto se apregoa hoje em dia. Temos inclusive uma carta inteira no Novo Testamento que se ocupa com o tema do sofrimento: a Primeira Epístola de Pedro. Ele explica que a fé é provada e aprovada através do sofrimento (1 Pe 1.6-7). Portanto, em completa oposição à sociedade caracterizada pelo entretenimento e ao cristianismo que confunde discipulado com diversão e festa. Aos crentes da Ásia Menor, Cristo é apresentado como exemplo naquilo que sofreu, para que sigamos os Seus passos (1 Pe 2.21).
Será que não acabamos literalmente criando um outro evangelho, um evangelho de bem-estar, que afaga o ego e o velho Adão?

Jesus e o sofrimento

A Carta aos Hebreus menciona, inclusive, que nosso Senhor, “embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 5.8). Se isso foi válido para o Filho de Deus, quanto mais vale para nós! O servo, como se sabe, não está acima de seu Mestre.
Pedro diz ainda mais: “Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado, para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus” (1 Pe 4.1-2).

Tema recorrente

Sofrimento e não prazer ou bênçãos materiais é o tema recorrente nas cartas dos apóstolos. Paulo chega a dizer: “Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele” (Fp 1.29). De forma semelhante, Pedro admoesta em sua carta: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1 Pe 4.12-13).
A fé é provada e aprovada através do sofrimento.
Será que isso ainda é proclamado em nossa sociedade de consumo, que já chega a “celebrar” o discipulado e a vida cristã? Será que frases tão negativas não deveriam ser sumariamente riscadas da Bíblia? Não acabamos literalmente criando um outro evangelho, um evangelho de bem-estar, que afaga o ego e o velho Adão?

Sem rodeios

Aos coríntios, que igualmente estavam em perigo de exercer poder e “domínio”, Paulo escreve sem rodeios: “Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco. Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens. Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis. Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos” (1 Co 4.8-13).
Isso soa como prazer, sucesso, conforto e prosperidade? É quase o oposto de tudo aquilo que hoje nos é apresentado simuladamente pelos “evangelistas da prosperidade” como se fosse o Evangelho de Cristo.

Negativo e derrotista?

Para que minhas palavras não sejam interpretadas como uma defesa do sofrimento e uma declaração de derrotismo cristão, devo mencionar que Deus deseja que “vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito” (1 Tm 2.2). Na mesma Carta a Timóteo está escrito: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento” (1 Tm 6.17).
O Senhor nos promete, sim, uma vida abundante (Jo 10.10), porque para os cristãos as questões primárias da culpa e do sentido da vida já estão resolvidas.
Somos gratos por toda a paz e pelo bem-estar que a graça de Deus tem nos concedido no mundo ocidental por um tempo admiravelmente longo. Mas fazer dessa realidade um evangelho é, brandamente falando, contradizer o espírito do Novo Testamento. O Senhor nos promete, sim, uma vida abundante (Jo 10.10), porque para os cristãos as questões primárias da culpa e do sentido da vida já estão resolvidas. Em obediência a Deus, o discípulo de Jesus pode ter, sim, muita alegria, alegria plena (1 Jo 1.4). Mas essa alegria é em primeiro lugar espiritual e não está, necessariamente, refletida no nível material.

Movido pela alegria

Quando Paulo ditou sua carta “movida pela alegria” aos filipenses exortando os crentes a “alegrar-se sempre” (Fp 4.4), ele próprio encontrava-se algemado na prisão.

Discutindo com os super-apóstolos

Em suas discussões com pregadores “poderosos” e triunfalistas, que Paulo chama ironicamente de “sábios”, “fortes”, “nobres” (1 Co 4.10), ele se gloria de sua própria fraqueza (2 Co 12.9), especialmente porque esses falsos mestres se vangloriavam de seu grande poder e de sua própria autoridade. Eles também passavam a idéia de que apenas através deles o mundo daquela época fora alcançado com um evangelho “poderoso” e “pleno” (2 Co 10.12-16). Paulo contrapõe a esses falsos apóstolos e obreiros fraudulentos, como também os chama, a extensa lista de seus próprios sofrimentos (2 Co 11.22-23), provando que ele era um apóstolo legítimo.
Isso ainda é pregado atualmente? Isso ainda é proclamado nos programas cristãos de televisão? Os apóstolos residiam em belas casas e lá ditavam suas cartas? A visão mais profunda dos mistérios do tempo da graça é fornecida por Paulo nas cartas aos efésios e aos colossenses, que ele escreveu quando se encontrava encarcerado. Em seu discurso de despedida em Mileto ele disse: “o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e tribulações” (At 20.23). Isso não soa como a expectativa por eventos especialmente prazerosos.

Vida de prazeres?

Humildade, lágrimas, provações, ciladas, cadeias e tribulações, de fato, uma vida “de prazeres”! Mesmo quando Paulo suplicou por uma vida física mais ou menos normal, sem o espinho na carne, seu pedido não foi atendido. Será que ele não deveria ter enfrentado essa limitação física com visualização ou pensamento positivo? Esse homem de Deus podia dizer de si mesmo: “…pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo” (2 Co 6.10). Devemos temer, com justiça, que muitos dos pregadores de sucesso de nossos dias literalmente invertem a ordem das coisas: “ricos, mas empobrecendo a muitos”.
Todo esse evangelho da prosperidade e do bem-estar é um cumprimento de 2 Timóteo 4.3, onde está escrito que os homens dos últimos dias cortejarão mestres por cujas palavras sentem coceira nos ouvidos, mestres que os agradem. Muitos gostariam de ouvir que Deus quer nos fazer grandes, ricos, saudáveis e poderosos. Essa era a mensagem dos amigos de Jó, que não conseguiam entender que Jó enfrentava tanto sofrimento por se encontrar dentro da vontade de Deus.
Paulo explicou: que os “crentes” dos últimos dias não apenas serão “amantes de si mesmos” (2 Tm 3.2, Ed. Revista e Corrigida) mas “mais amigos dos prazeres (tradução literal da palavra grega “philedonos”) que amigos de Deus” (2 Tm 3.4).

Uma geração hedonista

Esta é a mensagem para uma geração hedonista, como Paulo explicou: que os “crentes” dos últimos dias não apenas serão “amantes de si mesmos” (2 Tm 3.2, Ed. Revista e Corrigida) mas “mais amigos dos prazeres (tradução literal da palavra grega “philedonos”) que amigos de Deus” (2 Tm 3.4).
Será que Jesus também ofereceu uma falsa fé? Ele disse à igreja de Esmirna: “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o Diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).

O oposto do triunfalismo

Isso é totalmente oposto ao atual triunfalismo do evangelho da prosperidade. É monstruoso o que é tolerado e propagado na cristandade contemporânea. Esta geração ocidental literalmente criou um evangelho resumido e derivado de seu hedonismo, de sua amoldagem ao espírito da época, de sua loucura por saúde, bem-estar e entretenimento, de seu desejo por prazeres carnais e de sua auto-estima.

Pobre, miserável, cego e nu

Talvez a melhor caracterização da situação espiritual desses pregadores e adeptos do evangelho da prosperidade e do bem-estar seja a declaração de Jesus Cristo a uma igreja próspera e abastada, mal acostumada ao sucesso, a igreja de Laodicéia: “pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (Ap 3.17). (Alexander Seibel – http://www.chamada.com.br)

Estudo Sobre ( Felicidade! )

Todos anseiam ser felizes. Ser feliz é o desejo mais profundo do coração humano. Por isso, na passagem do ano desejamos um Feliz Ano Novo uns aos outros. Quando alguém casa, desejamos felicidades para o futuro do casal. Alguém que se forma nos estudos também recebe os votos de felicidades para sua vida profissional.
Existem muitas coisas que “trazem felicidade” e que podem ter as mais diferentes formas: para o cavaleiro a felicidade deste mundo está no lombo de um cavalo. Se alguém escapou ileso de um acidente, costumamos dizer que ele “teve a felicidade de não se ferir”. Quantos buscam sua felicidade no jogo, na loteria ou no esporte? Outros tentam alcançar a felicidade por meios artificiais. Recentemente lemos em uma revista:
A ânsia pela felicidade e por emoções fortes leva milhões de jovens a estenderem suas mãos para a droga Ecstasy. Mas depois da euforia vem a ressaca – física e emocional… A ânsia por felicidade, por sentimentos intensos e o contato com outras pessoas leva muitos jovens a consumirem a droga regularmente…
A busca da felicidade e da alegria de viver mostra com extrema clareza que o ser humano de modo geral é infeliz. Até as pessoas que parecem ter alcançado tudo o que este mundo pode oferecer em brilho e glória, muitas vezes dão provas de sua infelicidade. O mundo da música e do cinema fala de felicidade, amor e alegria, mas a vida de muitos artistas prova que eles próprios são tudo menos felizes. Todos falam de felicidade, mas tão poucos são felizes.

Onde reside a causa da infelicidade?

Onde reside a causa da infelicidade?
Sem Deus, seu Criador, o homem não consegue ser realmente feliz. Enquanto tentar viver longe de Deus, enquanto se esconder de Deus e tentar viver sua vida como se Deus não existisse, ele não conseguirá ser feliz de verdade. Lemos em Judas 16a: “Esses homens são exploradores constantes, eternos insatisfeitos…” (A Bíblia Viva). A causa de toda infelicidade está no pecado! Lemos na Bíblia: “…o pecado traz vergonha e desonra para uma nação” (Pv 14.34b, A Bíblia Viva).
Quanta infelicidade se origina em um caráter desconfiado ou infiel. Quanto sofrimento vem do egoísmo, porque cada um quer viver só para si. Mas quantos são infelizes por serem negligenciados, preteridos, desconsiderados pelos outros. E quantas pessoas vivem infelizes porque carregam uma culpa tão grande, um fardo tão pesado que os faz sucumbir. Davi reconheceu certa vez no Salmo 38: “Pois já se elevam acima da minha cabeça as minhas iniqüidades; como fardos pesados, excedem as minhas forças. Sinto-me encurvado e sobremodo abatido, ando de luto o dia todo. Estou aflito e mui quebrantado; dou gemidos por efeito do desassossego do meu coração. Bate-me excitado o coração, faltam-me as forças” (vv. 4,6,8 e 10a).
Não viver em comunhão com Deus, não ter perdão, ter de conviver com constante sentimento de culpa significa ser infeliz. O ser humano procura preencher esse vácuo se atirando nas aventuras mais extravagantes. Tenta fazer carreira, planeja sua vida até nos mínimos detalhes e busca segurança de todas as formas. Mas em seu coração continua infeliz. O príncipe Talleyrand, cujo patrimônio foi avaliado em 30 milhões de francos, escreveu na véspera de sua morte:
Eis que 83 anos se passaram! Quanta preocupação! Quanta inimizade! Quantas complicações! E tudo sem outro resultado a não ser uma grande inquietação quanto ao passado e uma profunda sensação de desânimo e desespero em relação ao futuro.

O que o ser humano precisa para a verdadeira felicidade?

O que o ser humano precisa para a verdadeira felicidade?
Ele precisa de um relacionamento com Deus através de Jesus Cristo. Por essa razão o salmista diz: “Tu és o meu Senhor; outro bem não possuo.”(Sl 16.2) Chamar a Jesus Cristo de meu Senhor, nisso reside a felicidade permanente. Por isso o salmista continua confessando: “Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (v. 11).
O caminho para uma vida plena de felicidade e alegria se chama Jesus Cristo e consiste naquilo que Ele realizou na cruz por nós, que é o perdão dos pecados. Outra passagem da Bíblia diz: “Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniqüidade” (Sl 32.1-2a). Exatamente para isto Jesus veio a este mundo, morreu na cruz, foi sepultado e ressuscitou dos mortos, para nos colocar outra vez em comunhão com Deus pelo perdão dos pecados. Existe um hino que exprime isso de maneira muito acertada: “Vivo feliz pois sou de Jesus…”
Um hindu muito rico buscava a paz:
Ele se banhava no rio sagrado, fazia peregrinações estafantes – seu coração continuava sem paz. Até que um missionário lhe mostrou a cruz. Aí ele exultou: “Sorvi a mensagem como mel. Agora cheguei ao alvo de todo o meu anseio.” (W. B. em “Spuren um Kreuz”).
Viver em comunhão com Deus significa ser feliz. Jesus Cristo diz a todos os que crêem nEle: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração” (Jo 14.27b). O que Jesus conquistou na cruz para nós vai muito além daquilo que o mundo poderia nos oferecer. Ele nos trouxe a paz de Deus, perdão dos pecados e vida eterna. Quem vem a Ele e nEle crê recebe uma paz de espírito que não se acaba quando chegam dias difíceis, e que nos dá segurança para o futuro, porque o próprio Senhor é o nosso futuro.
A felicidade que Jesus nos dá não é um constante “andar nas nuvens”, uma contínua sensação de bem-estar, livre de todos os desconfortos, mas é a certeza de estarmos abrigados nEle. Seguindo a Jesus, um filho de Deus não é poupado de todos os sofrimentos. Mas a felicidade não consiste exatamente em sabermos que, no meio de todo sofrimento, no meio de toda angústia estamos ancorados em Jesus Cristo? Que nEle temos uma esperança viva e que o sofrimento jamais é o fim, e sim, a vida com Jesus; vê-lO um dia e estar com Ele por toda a eternidade?! A Bíblia diz: “Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra” (Sl 34.19). Todo aquele que se tornou propriedade de Jesus não precisa sucumbir quando vem o sofrimento. Todo filho de Deus tem uma esperança viva que o sustém. E no final, todo verdadeiro cristão estará livre do todo sofrimento e verá ao Senhor Jesus assim como Ele é.
Por isso o Salmo 1.1 diz sobre a verdadeira felicidade: “Como é feliz o homem que não vai atrás da opinião das pessoas desligadas de Deus” (A Bíblia Viva). E o Salmo 34.9 nos anima: “Se você pertence ao Senhor, ame e obedeça a Ele; para quem faz isso nada falta” (A Bíblia Viva). (Norbert Lieth – http://www.apaz.com.br)

 

Uma história sobre o que é o verdadeiro amor

Professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento. Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.

O mestre disse que respeitava sua opinião mas lhes contou a seguinte história:

Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarte. Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.

Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.

Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.

Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:

— Meus filhos, foram 55 bons anos...

Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.

Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou:

— Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros...

Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por que?

Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso.

Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim...

Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: 'Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa.

E, por fim, o professor concluiu: Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar. Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam. O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, dia-a-dia e por todos os dias. O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.

Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe....


 

Oração dos Santos

Assunto: A figura da Unção com Óleo no Velho Testamento e no Novo Testamento.
Objetos Figurativos - tipifica, representa.
Óleo: Pela Unção com Óleo, pessoas eram separadas para serviço especial de Deus. (reis: 1Samuel. 10:1; profetas: 1Reis. 19:15-16; e sacerdotes: Êxodo. 28:41)
Objetos sagrados (Êxodo. 30:22-33). Quem enche a pessoa do Espírito Santo é Deus. Para que ela seja capacitada para seu serviço.
No Velho Testamento usava-se objetos tipificando o ser humano em Cristo: Arca, Vaso de ouro, vasilhas de ouro, taças, lâmpadas, utensílios para serem usados no templo, todos tinham que serem sagrados, ungidos.
UNGIR. Derramar um óleo especial sobre vasilhas ou uma pessoa separada e preparada para o serviço de Deus. (Êxodo. 30:22-33, I Reis. 16:13).
Unção: O ato de ungir com “Óleo”, são figuras simbólicas - representa, tipifica o derramar do Espírito Santo sobre o homem.” o efeito se faz por causa da fé depositada na sua “Palavra”.
Apocalípse. 5:8- E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro “cheias de incenso”: que são as orações dos santos.
Que causam efeitos da ira de Deus contra o malígno.
Quatro animais: figurando as criaturas angelicais celestiais. (Anjos)
Vinte quatro anciãos: representa as Doze Tribos de Israel e os doze discípulos de Jesus.
(Santos, lavados e redimidos no Sangue de Cristo)
Harpas: Instrumento musical em forma de triângulo, com doze cordas (1Samuel. 10:5). Harpas eram usadas na música religiosa (Salmos. 33.2), em festas seculares (Gêneses. 31:27 para aliviar acessos de nervos (I Samuel. 18:10) os profetas entoavam cânticos com vozes e instrumentos adoração a Deus.(I Crônicas. 25:3).
Salvas: Bandeja na pureza do ouro (Provérbios. 25:11) orações sinceras na hora certa.
Incenso: figura de sacrifícios – as orações dos santos – Seiva ou cheiro de ervas especiarias, queimadas por seu perfume forte e agradável.
São os efeito das orações dos santos: É Deus quem recebe, e se agrada e ouve, e responde. (Êxodo 30: 35 a 37)
O derramar do Espírito Santo, descer sobre…
Para capacitar, moldar, preparar o homem para ser utilizado no Reino de Deus, aqui na Terra. O Espírito Santo está formando um povo especial exclusivo que dê frutos para Deus. É um processo de Deus para com os seres humanos.
Joel. 2: 28,29 - E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, (sem acepção, de raça, de cor, de sexo, sobre todo daquele que crê) e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito.
Aquilo que no passado era figura do futuro, torna-se realidade em Cristo Jesus.
Cumpre-se a Promessa de Deus através do profeta (Joel. 2: 28) em Cristo Filho do Homem.
Um homem de Deus cheio do Espírito Santo tem muitos efeito nas suas orações.
Os sinais de unção são conhecidos pelos efeitos das orações dos santos.
(Mateus. 3:16- João 1: 33) – E sobre todos que pela fé creram na Palavra de Cristo. (Atos. 2).
Em todos os seres humanos que crerem pela fé na “Palavra” do Evangelho de Jesus de Nazaré.
Não por merecimento algum, mas pela sua misericórdia e seu amor pela sua graça. Porque Deus é bom para com aquele que O ama em espírito e em verdade.
I João. 2:20,27— E vós tendes a unção do Santo, (Espírito Santo) e sabeis tudo. (óleo de alegria e paz)
E a unção que vós recebestes dele, (Espírito de Cristo) fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis. (Salmo. 45: 7 ).

sexta-feira, 25 de março de 2011

Totalmente Pago



Uma tarde, um menino aproximou-se de sua mãe, que preparava o jantar, e entregou-lhe uma folha de papel com algo escrito. Depois que secou as mãos e tirou o avental, ela leu:

Por ter cortado a grama do jardim: R$ 3,00

Por limpar meu quarto esta semana: R$ 1,00

Por ir ao supermercado em seu lugar: R$ 2,00

Por cuidar de meu irmão enquanto você ia às compras: R$2,00

Por tirar o lixo toda semana: R$ 1,00

Por ter um boletim com boas notas: R$ 5,00

Por limpar e varrer o quintal: R$ 2,00

TOTAL DA DÍVIDA: R$ 16,00

A mãe olhou o menino, que aguardava cheio de expectativa.

Finalmente, ela pegou um lápis e no verso da mesma nota escreveu:

Por levar-te nove meses em meu ventre e dar-te a vida – NADA

Por tantas noites sem dormir, curar-te e orar por ti – NADA

Pelos problemas e pelos prantos que me causaste – NADA

Pelo medo e pelas preocupações que me esperam – NADA

Por comidas, roupas e brinquedos – NADA

Por limpar-te o nariz – NADA

CUSTO TOTAL DE MEU AMOR – NADA

Quando o menino terminou de ler o que sua mãe havia escrito tinha os

olhos cheio de lágrimas. Olhou nos olhos da mãe e disse: “Eu te amo, mamãe!!!” Logo após, pegou um lápis e escreveu com uma letra enorme: TOTALMENTE PAGO!

O pintor e o mendigo


Certo dia , ao atravessar uma rua, um artista encontrou um homem que lhe convinha para o quadro que pretendia pintar, um mendigo miserável e maltrapilho. Logo disse ao pobre mendigo que lhe pagaria bem, se ele comparecesse à sua sala de trabalho para lhe servir de modelo. O mendigo concordou e o dia foi marcado. Esse dia chegou, e o homem compareceu ao estúdio do pintor.

- O senhor combinou comigo – disse o mendigo ao pintor, quando este lhe abriu a porta.

O artista olhou para ele e disse:

- Mas eu não o conheço de parte nenhuma! Como é que pode Ter combinado alguma coisa comigo?

- Sim – disse ele – eu combinei em vir hoje aqui a essa hora.

- Deve estar enganado. Deve tratar-se de algum outro artista. Eu estou à espera de um mendigo.

- Mas eu sou esse mendigo.

- Não pode ser.

- Mas sou ele mesmo.

- Que é que fez?

- Bem, eu pensei que devia me arrumar um pouco melhor antes de servir de modelo.

Replicou então o artista.

- Eu não o quero assim. Eu queria exatamente como estava. Agora o senhor já não serve para minha pintura.

Jesus Cristo quer que você venha como você é. Ele vai te transformar.

Os cinco macacos


Um grupo cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e sobre ela um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, um jato de água fria era acionado em cima dos que estavam no chão.
Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o pegavam e enchiam de pancada. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então os cientistas substituiram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada.
Um segundo macaco veterano foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo na surra do novato.
Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto, e afinal o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram com um grupo de cinco macacos que mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas. Se possível fosse perguntar a algum deles por que eles batiam em quem tentasse subir a escada com certeza a resposta seria.
- Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui.
Não seja radical, procure conhecer os princípios e se preciso for, mude.

O culpado


Uma empresa estava em situação muito difícil. As vendas iam mal, os trabalhadores estavam desmotivados, os balanços há meses não saíam do vermelho. Era preciso fazer algo para reveter o caos, mas ninguém queria assumir nada. Pelo contrário, o pessoal apenas reclamava que as coisas andavam ruins e que não havia perspectivas de progresso na empresa. Eles achavam que alguém devia tomar a iniciativa de reverter aquele processo

Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme no qual estava escrito: “Faleceu ontem a pessoa que impedia seu crescimento na empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes”. No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas, depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava bloqueando seu crescimento na empresa.

A agitação na quadra de esportes era tão grande que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava: “Quem será que estava atrapalhando meu progresso? Ainda bem que esse infeliz morreu!

Um a um os funcionários agitados, aproximavam-se do caixão, olhavam o defunto e engoliam em seco. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se estivessem sido atingidos no fundo da alma.

No visor do caixão havia um espelho que refletia o rosto de quem nele olhava.

Você já pensou se o problema ao seu redor pode ser por sua culpa?

O jovem agricultor


Era uma vez um jovem agricultor que tinha uma namorada muito bonita. Ele tinha tudo para ser feliz, no entanto, era triste. Isto chamou a atenção de um velho amigo da família que, procurando ajudar, perguntou como ele procedia no seu dia a dia.

“De manhã bem cedo”, respondeu o rapaz, “passo para ver minha namorada e depois vou ao campo fiscalizar as atividades dos meus trabalhadores. Mas, ultimamente, a namorada não me parece tão bonita como era e a plantação anda meio sem viço e sem verdor”. “Então faz assim”, aconselhou o amigo experiente, “quando você levantar, primeiro visite seus campos, e só então, na volta, passe para ver sua namorada”.

Algum tempo mais tarde os dois amigos voltaram a se encontrar. Agora o rapaz estava alegre e satisfeito, e o amigo notando, explicou: “Você não cometia nenhum engano, mas havia um problema. Fazia a coisa certa na hora errada! Porque cedo, a namorada ainda estava sonolenta, os olhos ainda estavam meio fechados e sem brilho, não havia se penteado como devia, nem tinha tido tempo de colocar um perfume. Da mesma forma, com o sol alto as plantações ficam mesmo caídas, pois já perderam o frescor do orvalho da madrugada que lhes fazem bonitas e viçosas”.

O sábio – É preciso experimentar



Um sábio desafiava a qualquer uma pessoa a discutir com ele sobre o cristianismo.

Certo dia, enquanto falava a uma pequena platéia um homem humilde e mal vestido se dispôs a argumentar com o sábio. Neste momento o sábio lhe franqueou a palavra dizendo: Responda meus argumentos! O humilde homem apanhou uma laranja, descascou com calma, chupou a laranja e voltando-se para o orador disse: Estou pronto para falar. O sábio, com um sorriso irônico foi dizendo: Até que enfim! Vamos lá! Fale, fale... que tem a dizer em resposta aos meus argumentos contra o cristianismo?

Então, perguntou-lhe o homem! A laranja que chupei estava doce ou azeda? O silêncio foi total, quebrado em seguida por imensa gargalhada. Todos riam! Mas quem mais ria era o sábio que disse: Foi o senhor que chupou a laranja... O senhor é que deve saber se elea estava doce ou azeda!... Um momento vamos com calma... Se que chupou a laranja fui eu, e só eu sei se ela estava doce ou azeda, isso fala a meu favor e em favor de minha fé cristã. Antes de me tronar cristão minha vida era de uma forma. Um dia conheci o evangelho e me transformei. Um verdadeiro milagre! De modo que como o senhor vê, eu provei da laranja da salvação e sei que ela é doce, muito doce. Na verdade é o senhor que está fazendo o papel de maluco, falando de assunto que o senhor não conhece. Se o senhor nunca experimentou a fé cristão como pode saber o gosto que ela tem? O sábio fora silenciado.

As peneiras da sabedoria


Um homem aproxima-se de seu Mestre e lhe diz:

- Mestre, vou lhe contar o que disseram do João...

O Mestre, com sua infinita sabedoria, responde:

- Calma. Antes de me contares algo que possa ter relevância, te pergunto: Já fizeste passar a informação pelas Três Peneiras da Sabedoria?

- Peneiras da Sabedoria? Não. Elas não me foram mostradas – argumentou.

- Sim. Só não te ensinei porque não era chegado o momento. Porém, escuta-me com atenção: Tudo que te disserem de outrem, deve passar antes pelas Peneiras da Sabedoria. A primeira é a da Verdade. Eu te pergunto:

- Tens certeza de que o que te contaram é realmente verdadeiro?

Meio sem jeito, ele replicou:

- Bem. Realmente não tenho certeza. Sei apenas o que me contaram...

O Mestre continuou:

- Então, se não tens certeza, a informação vazou pelos furos da primeira peneira e repousa na segunda, que é a Peneira da Bondade. Pergunto:

- Trata-se de algo que gostarias que falassem de ti?

- De maneira alguma, Mestre. Evidente que não!

- Então, se trata de algo que passou pelos furos da segunda peneira, jaz nas cruzetas da terceira e última peneira. Realizo, portanto, a derradeira pergunta:

- Achas mesmo necessário passar adiante essa história sobre teu irmão e companheiro?

- Não, Mestre. Absolutamente! - respondeu.

- Então, disse o sábio, ela acaba de vazar os furos da Peneira da Necessidade, perdendo-se na imensidão da Terra. Não sobrou nada para contar.

- Entendi, querido Mestre. Doravante somente as boas palavras terão caminho em minha boca. Finalizou o sábio:

- És agora um mestre completo. Volta ao teu povo. Afinal, terminaste o aprendizado. Lembra-te sempre, todavia: As abelhas, construtoras do Criador, nas imundícies dos charcos, buscam apenas as flores para sua laboriosa atividade, enquanto as nojentas moscas buscam, em corpos sadios, as chagas e feridas que as mantém vivas.




















Primeiro Amor ( Reflita Bem! )

Alguns "amigos" me apresentaram a ela em uma tarde ensolarada, foi verdadeiramente amor à primeira vista e, logo no primeiro contato já percebi que era tudo que eu buscava. Ela me fazia sentir mais querido, mais empolgado, na verdade eu me sentia um verdadeiro: BAN-BAN-BAN. É verdade que minha família quando desconfiou do nosso relacionamento, se mostrou totalmente indignada e demonstrou todo o seu descontentamento, mas eu achava que era um cara esperto e até disse prá que minha mãe não se metesse na minha vida.
Na escola, logo todos perceberam que algo estava acontecendo comigo, pois se até então eu era um aluno acima da média, depois do meu relacionamento com ela, decaí bastante, eu ia à escola, mas não assistia às aulas, não era eu quem estava lá, e os professores e diretores me chamaram a atenção, mas eu só queria curtir a minha nova paixão.
O meu amor por ela chegou ao extremo quando, não tendo como encontrá-la mais, já que todos estavam contra nós, eu havia passado a me dedicar exclusivamente aos nossos encontros às escondidas. E quando eu não tinha grana para buscá-la e me deliciar com ela, eu me propunha a fazer qualquer coisa, mas qualquer coisa mesmo, para conseguir meios de tê-la só prá mim. Engraçado que até os "amigos" que me haviam apresentado à ela, eu já não os queria por perto, pois eles queriam dividí-la comigo e isso eu não podia suportar.
Um dia, a polícia nos flagrou e nos interpelou em nossos encontros secretos nas "quebradas" e por eu estar com ela, sofri alguns contratempos, além de tapas e empurrões, e em outras oportunidades fiquei algumas horas detido, mas apesar da minha indignação, eu não podia mais desistir, eu estava certo de que ela era a minha segunda natureza, ou melhor, era a minha vida.
E uma noite, depois de algumas horas com aquela que eu julgava ser a fonte da minha confiança e serenidade, eu estava deitado delirando e revirando-me na cama, sem conseguir dormir, quando ouvi uma voz. Não havia ninguém no quarto, mas meu cérebro me dizia que a voz era real. Era clara e autoritária e me ordenava : "Vá à gaveta da cômoda, e apanhe a arma. Aponte-a para a cabeça e dispare". Abri a gaveta e percebi que tinha chegado ao fim. O pensamento me fez sentir aliviado.
E pela primeira vez pensei : "Isso está me acontecendo por causa daquela que eu amei mais que a minha própria vida e descobri que ela era, na verdade, a minha morte. E aí eu clamei aos céus: Senhor meu Deus, tende piedade de mim e me livra do INFERNO DA COCAÍNA."
A minha vida antes de ter sido CONVERTIDO ao PRIMEIRO AMOR : JESUS ! era um verdadeiro caos, eu só via e vivia a partir dos montículos de pó, das armas, do terror, dos barracos, dos morros e de várias pessoas que gravitavam em torno de mim, por causa da cocaína. E o pior é que eu nunca havia me visto como um dependente. Para mim, viciados eram aqueles caras lá do morro que vendiam a mãe e a irmã, por 1 g de pó; os caras roubavam a própria casa e tudo que encontrassem pela frente pelo "prazer" de um "teco" ou prá fumar uma "pedra". Já eu, que gastei 15 anos da minha vida consumindo diariamente de 1 g a 3 g de coca, meia dúzias de cervejas, alguns conhaques e vários baseados não me julgava um viciado. Durante um longo período, eu fumei, cheirei e bebi a noite toda e ia trabalhar sem dormir e sem me alimentar. Tomava injeções de glicose para restaurar as energias e, por quase a metade da minha vida, que me foi concedida por meu bom Deus e Pai, roubei momentos importantes, e falhei na condução da minha vida e não fui parte integrante da vida de minha mãe e meus irmãos, da minha filha e da minha esposa . Tudo por que eu não conseguia viver sem droga. Tudo prá ficar com o demônio da cocaína.
Eu sei que há determinadas coisas irreparáveis e irrecuperáveis, que nem mesmo o tempo será capaz de me fazer resgatar. Mas creio firmemente que o "mais importante da vida não são coisas" e que a minha vontade de viver, de recuperar a alegria, a sobriedade, o amor e um desejo de lutar contra todos os males que fazem as pessoas sofrerem, isso foi o que Jesus me deu, e estou convicto de que " ... aquele que começou boa obra em mim, há de completá-la até o dia de Jesus Cristo." E Ele tem me preparado dia após dia para pregar uma verdadeira libertação aos cativos, aos desligados, aos perdidos e a mensagem é para que eles fiquem "LIGADOS EM JESUS", que é o único que nos dá sentido para viver e que nos desliga do pecado e da morte, nos plugando para sempre na vida abundante com DEUS.

Palavra do dia



 Então Jesus tornou a falar-lhes por parábolas, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho. Enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e estes não quiseram vir. Depois enviou outros servos, ordenando: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado; os meus bois e cevados já estão mortos, e tudo está pronto; vinde às bodas. Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio; e os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram. Mas o rei encolerizou-se; e enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade. Então disse aos seus servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, pelas encruzilhadas dos caminhos, e a quantos encontrardes, convidai-os para as bodas. E saíram aqueles servos pelos caminhos, e ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e encheu-se de convivas a sala nupcial. Mas, quando o rei entrou para ver os convivas, viu ali um homem que não trajava veste nupcial; e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui, sem teres veste nupcial? Ele, porém, emudeceu. Ordenou então o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes. Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.
                          
                                    Mateus 22:1-14

quinta-feira, 24 de março de 2011

O poder da oração


Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado em seu rosto,
entrou num armazém, se aproximou do proprietário (conhecido pelo seu
jeito grosseiro) e lhe pediu fiado alguns mantimentos. Ela explicou que o
seu marido estava muito doente e não podia trabalhar; e que tinha 7 filhos
para alimentar. O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu
estabelecimento. Pensando na necessidade de sua família ela implorou: "Por favor
senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver..." Ao que lhe respondeu
que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja. Em pé, no balcão ao lado, um freguês que assistia à conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família por sua conta. Então, o comerciante, meio relutante, falou para a pobre mulher:
"Você tem uma lista de compras?" "Sim", respondeu ela. "Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar eu lhe darei em mantimentos."
A pobre mulher hesitou por uns instantes e, com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança. Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu
e permaneceu embaixo. Completamente pasmado com o marcador da balança,
o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado:
"Não posso acreditar!" O freguês sorriu e o homem começou a colocar
os mantimentos no outro prato da balança. Como a escala da balança não
se equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos, até não caber mais nada. O comerciante ficou parado ali, olhando para a balança por uns instantes, tentando entender o que havia acontecido... Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado, pois não era uma lista de compras e sim uma prece que dizia: "Meu Senhor, tu conheces as minhas necessidades e eu estou deixando isto em tuas mãos..." O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio; ela agradeceu e deixou o armazém. O freguês pagou a conta e disse: "Valeu cada centavo..." ...Só mais tarde o comerciante pode reparar que a balança havia quebrado; entretanto, só Deus sabe quanto pesa uma oração...




Lágrimas Fecundas


Um jardineiro plantou no quintal de sua casa algumas videiras, que produziam uvas pequenas e ácidas.

Aconteceu que um vizinho invejoso veio uma noite e cortou muitos galhos da videira. Pela manhã, quando contemplou aquele quadro de destruição, o jardineiro sentiu muito pesar.

"Tenho vontade de chorar, pois as minhas indefesas parreiras estão vertendo lágrimas ao se sentirem tão cruelmente mutiladas."

Quão extrema, todavia, foi a alegria do jardineiro quando verificou que naquele ano a videira produzia uma quantidade abundante de cachos: maiores, mais formosos e mais apetitosos.

Foi devido ao aborrecimento que o vizinho lhe trouxe que ele passou a podar as parreiras e torná-las mais viçosas e mais fecundas!

terça-feira, 22 de março de 2011



Pescando com coração de Jesus - A verdadeira pescaria com um coração de Jesus.

Um executivo tirou férias e foi aproveitá-las no interior para fazer o que mais gostava, pescar. Convidou um velho que morava na cidadezinha para acompanhá-lo na pescaria. Logo no início da pescaria um fato chamou a atenção do executivo. Cada peixe que o velho pegava ele media com um palmo e se fosse maior do que sua mão aberta, devolvia o peixe para o rio, mas se fosse menor, ele guardava consigo.

Lá pelas tantas, intrigado com o que via, ele perguntou ao velho porque guardava os peixes que eram menores do que a palma de sua mão, e os outros devolvia para o rio. E o velho, com a maior naturalidade, respondeu:
- É que este é o tamanho da minha frigideira.

A lição a aprender: Não tenhamos desproporcional ambição diante daquilo que Deus preparou para nós.
Deus proverá. Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? Mateus 6.26