sábado, 23 de abril de 2011

Lição de puro amor


Era uma vez uma menininha chamada Mariana. Ela ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã.

Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.

Ao voltar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão.Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:

'Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações.

Mas a mãe, com muito carinho falou assim:
'Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra o que a vovó falou?

Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro.Depois ficava mais fácil limpar. Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa.Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo.

Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha.Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão.Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:

'Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você.Espero que você não fique com raiva de mim.Não foi minha culpa.'

'Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou.'
E dando um forte abraço em sua amiga,tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.

Nunca tome qualquer atitude com raiva. A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são. Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta diante de uma situação difícil.

Lembre-se sempre: Deixe a raiva secar!

Jesus Cristo: Filho de Deus



Onipotência

Há quase dois mil anos existiu um homem cujo nascimento contrariou as leis biológicas. Ele viveu em pobreza. Não fez grandes viagens, e só uma vez cruzou as fronteiras da terra onde viveu. Isso ocorreu na sua infância, quando teve que fugir de sua pátria. Não possuía riquezas. Seus familiares não eram pessoas de projeção, não tinham muita instrução nem alto grau de escolaridade.

Quando ainda era bebê, perturbou um rei; quando menino deixou boquiabertos alguns doutores. Já adulto, dominou o curso da natureza, andou sobre as ondas do mar como se fosse terra firme e fez o mar aquietar-se.
Curou multidões sem o emprego de medicamentos e não cobrou nada por seus serviços. Não escreveu nenhum livro e, no entanto seriam necessárias muitas bibliotecas para conter os livros que já foram escritos a seu respeito.

Nunca compôs uma música e, no entanto tem sido tema de hinos e músicas cujo número ultrapassa todas as outras somadas. Nunca fundou uma faculdade ou seminário, mas o total dos que estudam seus ensinos é muito maior que a soma de todos os alunos de todas as escolas.Nunca comandou um exército, nem convocou um soldado, nem disparou um fuzil. E, no entanto nenhum outro general contou com maior número de voluntários que, sob suas ordens, fizeram rebeldes baixarem suas armas e renderem-se a ele sem dar um único tiro.

Nunca praticou a psiquiatria, mas tem dado alivio a muitos corações aflitos, mais que todos os médicos juntos. Multidões de fiéis se encaminham para reuniões de adoração, onde lhes prestam culto.

Grandes estadistas gregos e romanos surgiram no cenário mundial, caindo logo em seguida no esquecimento. Muitos cientistas, filósofos e teólogos de projeção foram igualmente esquecidos. Mas o nome deste homem permanece cada vez mais lembrado.

Embora já se tenha passado muito tempo desde que foi crucificado, ele ainda está vivo. Herodes não conseguiu destruí-Lo. O túmulo não pôde detê-Lo. Agora Ele, o Cristo vivo, nosso único Senhor e Salvador encontra-se no pináculo da glória celestial, exaltado por Deus, reconhecido pelos anjos, adorado pelos santos e temido pelos demônios. JESUS CRISTO - Este nome tem poder.


Interessante...

  
Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.

Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.

O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.

De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.

Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.

Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.

Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.

Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.

Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.

Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.

Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.

Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.

Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisto a porta abriu-se repentinamente.

Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.

Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.


Que loucura, meu Deus!

Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.

Só que, as condições eram estas:

Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

Redacão de uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa. 



domingo, 10 de abril de 2011

Lágrimas

   Céu escuro, relâmpagos riscando o infinito e o som rouco dos trovões, fazem-nos
crer que o mundo está passando por transformações invisíveis aos nossos olhos mortais.

A terra seca de algumas regiões, castigam os seres humanos que ali vivem e
amam seu recanto, sempre esperando que um dia Deus mande que as
lágrimas cristalinas
do universo, caiam sobre eles como bençãos, ressuscitando o que
até aquele momento parecia morto.

Então , dos olhos do Supremo, as gotas translúcidas, caem
trazendo de volta a esperança e a fé, que estavam adormecidas sob
o manto do sofrimento e da miséria.

Preces de agradecimento elevam-se da terra castigada em suaves murmúrios de gratidão, por terem sido abençoados com a chuva que durante anos não caia.

Todo o mundo conheceu a miséria , a fome, a desnutrição daquele
povo tão sofrido.
Crianças inocentes de olhos famintos, amontoavam-se pelos cantos das
pobres choupanas, sem entenderem o porque daquele sofrimento.

Socorro vieram, mas não em quantidade suficiente para aliviar a fome e a sede.
Homens e mulheres choraram e suas lágrimas salgadas suavizaram um pouco da dor
íntima que lhes apertava o peito.

Mas um dia, tudo escureceu. O vento rugiu e dos olhos celestiais
desceram as lágrimas abençoadas e doces , fazendo brotar da terra seca o verde da
vegetação e nos corações adormecidos a esperança de poderem ver
seus sonhos realizados.
Tudo renasceu, tudo adquiriu nova vida e o nosso sertanista também renasceu na
fé e no amor ao seu torrão natal.

Levantando os olhos para o céu, todos compreenderam, que nunca
estamos sós e que a vida sempre renascerá, pois o amor Divino é imenso e
através das lágrimas celestiais, a vida sempre ressurgirá.



Zenaide P. V. Garcia







CRÔNICA




Nos primeiros anos da Criação, uma gota d'água celestial pediu e Deus consentiu: ela queria estar junto aos homens. Estava determinada a auxiliar a humanidade em sua caminhada evolutiva e, para tanto, desceria dos páramos siderais e colocar-se-ia a serviço dos seres inteligentes da criação, na Terra.

Assim, ela partiu das mãos do Criador e se incorporou a uma nuvem formada no Céu, que mais tarde se transformou em abundante chuva que caiu sobre a Terra. O aguaceiro formado iniciou sua caminhada, logo se transformando em enfurecida torrente, que rompeu terreno hostil, provocando a abertura de sulcos que mais tarde seriam rios.

Misturada a milhões de gotas d'água terrenas, a missionária foi impulsionada para diante, suportando diversos encontrões em pedras, lajedos, fendas, troncos e raízes de árvores. Sem domínio sobre si, experimentou, pela primeira vez, a dor, o medo e a incerteza. Não imaginava aquela recepção tão rude e desastrosa e, em alguns instantes, sentiu arrependimento, desespero e tristeza.

Por vários dias, a chuvarada caiu sobre a Terra e a gota d'água celeste não teve trégua. Era lançada para lá e para cá, numa convulsão que não cessava. Ferida e cansada, experimentou o remorso, a culpa e o abandono, sentindo-se desprotegida e esquecida. Acabou retida em uma poça que se formou ao longo do caminho. Ali descansou por alguns dias e, aliviada, recompôs-se intimamente.

Logo após, foi ingerida por pequeno animal e, ao circular por seu organismo, foi chamada a servir, misturando-se com substâncias diversas, que nutriam o animal. Agiu com extremada dedicação, renúncia e humildade. Adaptada àquela situação, que para ela representava um longo período, sentiu-se desprezada quando foi abruptamente lançada fora, ao final do processo digestivo do animal.

Chegando ao solo, foi absorvida pela raiz de uma árvore, servindo como condutora da seiva que nutriu a planta. Ao cabo de bom período, ressurgiu para o mundo exterior como produto do orvalho que se depositou em bela flor. Inebriada pelo perfume, experimentou sentimentos nobres como a esperança, a ternura, o carinho e o amor. Reabsorvida pela planta, ingressou, mais tarde, na composição de vigoroso fruto, sendo posteriormente digerida por um ser humano.

Por um período maior, conviveu no interior do organismo do homem, indo se alojar, mais demoradamente, no coração. Ali, partilhou de emoções diversas, que foram de extremado ódio, inveja, maldade, traição, calúnia e ofensa às manifestações de alegria, prazer, felicidade, glória, conquista e realização.

Ao cabo de algum tempo, foi chamada aos Céus. Retomou seu lugar no Reino Celestial. Lá, manteve-se taciturna e reflexiva. De tudo que viu, passou e fez, sentiu nascer dentro de si um sentimento nobre chamado saudade. Já não era a mesma gota d'água de antes. Estava contaminada por sentimentos que são próprios dos homens, e era junto a eles que gostaria de permanecer.

O Criador, sentindo aquela mudança e num ato de amor e reconhecimento, chamou-a e, abençoando-a, disse:

"- Voltarás e ficarás para sempre junto aos homens. Darás para sempre testemunho do que aprendeste. Serás o anúncio da dor, do medo, da incerteza, do arrependimento, do desespero, da tristeza, do remorso, da culpa, do abandono, da dedicação, da renúncia e da humildade.

Serás a prova da alegria vinda do coração; a companheira dos desprotegidos, esquecidos e desprezados. Serás lenitivo, até mesmo diante do ódio, da inveja, da maldade, da traição, da calúnia e das ofensas.

Serás o grito dos que amam em silêncio; o alento da saudade; o desabafo dos oprimidos; o eco dos perseguidos e o clamor dos injustiçados.

Estarás presente até mesmo na alegria, no prazer, na felicidade, na glória, na conquista e nas realizações nobres alcançadas pelos homens! E, quando quiserem saber quem és, nada dirás. Apenas brotarás dos olhos dos que choram, sob a forma de lágrima".

Do livro: "Histórias que ninguém contou, conselhos que ninguém deu",
de Melcíades José de Brito. Editora DPL.


( PARA A SUA REFLEXÃO ) UMA IGREJA EM CADA ESQUINA


A fé move montanhas, uma frase pronta que é usada para realçar e ratificar o valor da fé.
Fé , segundo o dicionário da língua portuguesa, significa: Convicção, credito na existência de um fato, crença nos dogmas e doutrina da religião, confiança que nos inspira a bondade e o poder de Deus.
Mas , precisamos separar o joio do trigo. O que estamos vendo nos últimos tempos é o comercio escandaloso em nome da fé. A implantação de uma igreja em cada esquina, com um crescimento desordenado da religião evangélica, de olho no dizimo, em troca de promessas de uma cura de doença, parar de fumar, arrumar um emprego , de uma vida melhor , etc.
O dizimo é bíblico, segundo Malaquias, cap. 3 vers, 10: TRAZEI TODOS OS DIZIMOS A CASA DO TESOURO, PARA QUE HAJA MANTIMENTO NA MINHA CASA... Mas o problema é a interpretação e o abuso cometido por determinadas denominações religiosas que usam o nome de DEUS para obter vantagens e até prejudicando o trabalho dos bons pastores que professam a religião de forma séria e honesta, dedicando a sua vida na divulgação do evangelho ensinado pelo mestre dos mestres ; NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
A religião é importante para formação do caráter do ser humano, não temos nenhuma duvida disso. Mas como disse anteriormente, temos que separar o joio do trigo, usando o nosso discernimento e o livre arbítrio que Deus nos deu, para não ser conivente com pessoas que querem enganar o povo , e até nos fazendo crer que estão surgindo os falsos profetas como diz na bíblia, em Mateus 7.15 ACAUTELAI-VOS POREM DOS FALSOS PROFETAS QUE VEEM ATÉ VOS VESTIDOS COMO OVELHAS, MAS INTERIORMENTE SÃO LOBOS DEVORADORES.
Para se abrir uma igreja no nosso país, não precisa cumprir nenhuma exigência, e não pagam nem sequer imposto do que arrecadam.
Devemos nos ater para detalhes importantes: Se para ter uma farmácia funcionando precisa ter um farmacêutico responsável, ou até mesmo de um jornal que precisa do jornalista para se responsabilizar perante a justiça. Por que, quando se trata de religião não se exige nenhuma responsabilidade ?
Com a palavra as autoridades constituídas e os pastores que levam a religião a sério e acreditam na palavra deixada por um ser que nunca cobrou nada para ensinar o bem e o amor ao próximo, deixando há mais de dois mil anos atrás, ensinamentos que estão sendo deturpados pela ambição e maldade dos homens gananciosos.

sábado, 2 de abril de 2011

Iguais ao Criador


Havia um grupo de mulheres num estudo bíblico do livro de Malaquias. Quando elas estavam estudando o capítulo três, elas se depararam com o versículo 3 que diz: "Ele assentar-se-á como fundidor e purificador da prata...". Este verso intrigou as mulheres e elas se perguntaram o que esta afirmação significava quanto ao caráter e natureza de Deus.

Uma das mulheres se ofereceu para tentar descobrir como se realizava o processo de refinamento da prata e voltar para contar ao grupo na próxima reunião do estudo bíblico. Naquela semana esta mulher ligou para um ourives e marcou um horário com ele para assisti-lo em seu trabalho.

Ela não mencionou a razão de seu interesse na prata nada além do que sua curiosidade sobre o processo de refinamento da prata. Enquanto ela o observava, ele mantinha um pedaço de prata no fogo e deixava-o aquecer. Ele explicou que no refinamento da prata devia-se manter a prata no meio do fogo onde as chamas eram mais quentes de forma a queimar todas as impurezas.

A mulher pensou em Deus mantendo-nos em um lugar tão quente; depois, ela pensou sobre o verso novamente... "ele se assenta como um fundidor e purificador da prata". Ela perguntou ao ourives se era verdade que ele tinha que sentar-se em frente ao fogo o tempo todo que a prata estivesse sendo refinada.

O homem disse que sim, ele não apenas tinha que sentar-se lá segurando a prata, mas também tinha que manter seus olhos na prata o tempo inteiro. Se a prata fosse deixada, apenas por um momento em demasia nas chamas, ela seria destruída.

A mulher silenciou por um instante. Depois, ela perguntou: "Como você sabe quando a prata está completamente refinada?". E o homem respondeu: "Oh, é fácil! - o processo está pronto quando vejo minha imagem refletida nela".


Eco Do Bem

Exercitando boas palavras


Um filho e seu pai caminhavam pelas montanhas.

De repente o filho cai, se machuca e grita:
- Aaai! Para sua surpresa escuta voz de repetir, em algum lugar da montanha:
- Aaai!
Curioso, pergunta:
- Quem é você?
Recebe como resposta:
- Quem é você?
Contrariado, grita:
- Seu covarde!
Escuta também:
- Seu covarde!
Olha para o pai e pergunta aflito:
- O que é isso?

O pai sorri e fala:
- Meu filho, preste atenção.
Então o pai grita em direção a montanha:
- Eu admiro você!
A voz responde:
- Eu admiro você!
De novo o homem grita:
- Você é um campeão!
A voz novamente:
- Você é um campeão!

O menino fica espantado, não entende.
Então o explica:
- As pessoas chama isso de ECO, na verdade isso é a VIDA.
- Ela lhe dá de volta tudo o que você diz ou faz.
- Nossa vida é simplesmente o reflexo das nossas ações.
- Se você quer mais amor no mundo, crie mais amor no seu coração.
- Se você quer mais responsabilidade da sua equipe, desenvolva a sua responsabilidade.
- O mundo é somente a prova da nossa capacidade.

Tanto no plano pessoal quanto no profissional, a vida vai lhe dar de volta o que você deu a ela.

SUA VIDA NÃO É UMA COINCIDÊNCIA, É CONSEQÜÊNCIA DE VOCÊ!


Deus sempre presente


Visita-nos Senhor

Um dia o responsável pela igreja de um bairro de São Paulo percebeu que todas às vezes que abria a igreja, um indigente com codinome Zé entrava, ia até o altar e saia. Diante disto a pessoa ficou muito preocupada já que na igreja havia coisas com valor, resolveu pará-lo e perguntar:
- O que faz aqui todos os dias, entra e sai em menos de um minuto?

- Sabe o que é - respondeu o homem -, eu não sei fazer aquelas orações enormes com palavras difíceis então eu entro vou até o altar e digo:

- Oi JESUS eu sou o Zé e vim Te visitar.
Eu tenho certeza que Ele me ouve.
A pessoa ficou muito envergonhada de desconfiar do Zé, mas três dias se passaram e ele não viu mais o Zé entrar na igreja pela manhã. Ele saiu a sua procura, descobriu que ele tinha sido atropelado e estava internado no hospital da cidade, ele foi correndo visitá-lo. Ao chegar no hospital foi informado pela enfermeira que ele passava bem, tinha uma perna fraturada, e que nunca havia recebido uma visita durante estes três dias, mesmo assim ele havia pedido que coloca-se uma cadeira ao lado de sua cama e a visita dele seria muito importante.

O homem se aproximou, e o Zé ao vê-lo sorriu, dizendo:

- Você também veio me visitar?
Espantado o homem respondeu:
- Mas Zé a enfermeira me disse que você nunca recebeu uma visita!
- Ela está muito enganada, todos os dias quando acordo, eu abro os olhos e bem ai nessa cadeira, o meu melhor amigo e companheiro esta sentado, Ele olha bem nos meus olhos e diz :
OI ZÉ, EU SOU JESUS E VIM TE VISITAR.

Deixe a raiva secar



Era uma vez uma menininha chamada Mariana. Ela ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã.

Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.

Ao voltar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão.Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:

'Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações.

Mas a mãe, com muito carinho falou assim:
'Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra o que a vovó falou?

Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro.Depois ficava mais fácil limpar. Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa.Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão.

Logo depois alguém tocou a campainha.Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão.Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
'Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você.Espero que você não fique com raiva de mim.Não foi minha culpa.'

'Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou.'
E dando um forte abraço em sua amiga,tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.

Nunca tome qualquer atitude com raiva. A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são. Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta diante de uma situação difícil.

Lembre-se sempre: Deixe a raiva secar!